segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mirão e o pé de... couve


Numa pequena horta, no quintal de sua casa, na Avenida Mário da Silva Camargo, no Parque Laranjeiras, o comerciante Claudemir Sebastião Basso, o Mirão, cultiva um pé de couve. Mas não é uma planta qualquer: entre pés de acerola, limão, chuchu, cebolinha, salsinha, tomate, mamão, mede 5,80 metros de altura.
O cultivo é feito por ele mesmo, que dispensa horas de seu dia para cuidar das hortaliças. Ele conta ter plantado o pé de couve que cresceu mais do que de costume há dois anos, sem utilizar nenhum tipo de adubo. O comerciante disse que não imaginava que o pé chegaria a quase 6 metros de altura.
Mirão improvisou um suporte para que o caule não quebre ou dobre. “Para mim é um passatempo e uma terapia. Me faz um bem muito grande cuidar do meu quintal”, contou Mirão, que é marido de Sandra, com quem tem dois filhos e é avô de três netos.
Para alcançar as folhas, é preciso utilizar uma escada. “É muito gostoso você buscar a couve fresquinha no pé para fazer. O jeito que eu mais gosto dela é refogada”, afirmou o comerciante. A estimativa mensal de crescimento é de 30 a 40 centímetros.
Além do pé de couve, Mirão também tem um pé de quiabo de metro. É de seu quintal que sai a maioria dos alimentos que vão para o fogão de casa. “O meu espaço é pequeno, mas posso dizer que tenho bastante variedade”, ressaltou.
A couve é uma planta com crescimento indeterminado. A inflorescência, ou seja, a ausência de flores, permite o crescimento sem interrupção, diferentemente da couve-flor. O ideal para uma boa rentabilidade é a exposição ao sol, adubação e ausência de pragas.
O escoramento com madeira ajuda a couve a crescer. A haste deve ser do tamanho da planta ou um pouco maior. Não é só a horta que faz parte do dia-a-dia de Mirão, como já mostrou uma reportagem do NJ. Ele também é um grande colecionador de garrafas de cachaça.
NATALIA GALATI

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