segunda-feira, 30 de maio de 2011

Segurança na USP

Os alunos da Universidade de São Paulo, onde houve o covarde assassinato de um jovem que lá estudava, crime praticado por assaltantes que entraram livremente no campus, não queriam permitir a entrada da Polícia Militar no recinto da universidade. Uma minoria, diga-se de passagem. Eles lembram o ranço da ditadura militar, esquecendo-se de que tudo mudou. Um aluno obtuso de matemática, ouvido na TV, disse que se a PM entrar no campus, a USP será a universidade de segurança máxima do Brasil. Idiota. Enquanto isso, os colegas dele vão morrendo assassinados.
No fim da semana, houve uma reunião do conselho da USP, e depois de uma votação, foi permitida a entrada da Polícia Militar no campus. Se eu fosse o secretário da Segurança Pública e o comandante Geral da PM diria que a gloriosa corporação que nos defende não irá policiar a USP coisa nenhuma. Chega de humilhação. O capitão PM Mauro Maia, que esteve no campus após o latrocínio, disse que “a alunada não quer a presença da PM na USP porque quer ficar fumando maconha e fazendo bagunça, sem ser importunada”. O próprio reitor da USP disse acreditar que “a PM não voltará ao local para ser cuspida”.
FLANS

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