O “Estadão” de domingo (22) prestou um serviço à História. Reportagem de Edison Veiga mostrou como vive Hermelinda Teixeira de Camargo Motta, de 80 anos, filha de Antonio Américo de Camargo Andrade, um dos quatro jovens mortos em 23 de maio de 1932. O “C” do MMDC. “Ele era um bon vivant. Não trabalhava, vivia gastando a herança do pai. Boêmio, chegava sempre tarde em casa e só aprontava”, relata Hermelinda, que tinha um casal de irmãos, já mortos. Mesmo assim, a filha declara, em lágrimas: “Ô, pai, como o senhor fez falta na minha vida!” O jornalismo está sempre a desmentir os livros adotados na escola, que em muitos casos distorcem a verdade.
NILTON MORSELLI
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