segunda-feira, 9 de maio de 2011

Geração lexotan-tan

O grande (o adjetivo correto talvez seja "excessivo") número de farmácias em Taquaritinga me fez lembrar um artigo publicado por Ruy Castro, na "Folha", em dezembro. Ele chamava a atenção para a invasão desses estabelecimentos na cidade do Rio de Janeiro. Todos com boa clientela, a julgar pela velocidade com que eles surgem na cena urbana.
Ruy Castro lembrava que, antigamente, as pessoas que sentiam um pouco deprimidas iam ao botequim tomar uma cervejinha e bater um papo com os amigos. Pronto, voltavam renovadas. Agora, em vez disso, vão à farmácia comprar uma cartelinha de remédio contra a ansiedade. Com isso, é fácil explicar a quantidade sempre crescente de farmácias e drogarias.
NILTON MORSELLI

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