segunda-feira, 30 de abril de 2012

O novo emprego

Neste início da segunda década do século XXI, é possível identificar algumas transformações no mundo do trabalho. A era da tecnologia, que viaja a anos-luz em razão da internet, é responsável pela criação de tipos de emprego jamais imaginados. A universidade, atenta a essa nova era, pôde capturar essas mudanças e levá-las para dentro das salas de aula. Assim, o conhecimento nascido no embalo de uma sociedade em mutação passou a ser difundido para camadas mais abrangentes dessa mesma sociedade. O estudante de hoje, mesmo das chamadas profissões tradicionais, deve ter acesso a ferramentas necessárias ao novo padrão exigido pelo mercado para ter sucesso. Os trabalhadores já formados, mais do que nunca, precisam retomar a qualificação para não ficar alheios às transformações ocorridas. Os menos atentos ficam para trás. É uma realidade que atinge – ou atingirá em breve – a todos. Obter conhecimentos mínimos para gerar e transmitir informações passou a ser obrigatório até mesmo para trabalhadores que antes nunca haviam se aproximado de um teclado. Um representante de vendas, por exemplo, não sai a campo sem seu computador de mão, que repassa os pedidos à empresa em tempo real. A rapidez como sinônimo de eficiência é outra característica da nova era. Países com a economia em desenvolvimento, como o Brasil, sentem os ventos da modernidade com mais força. O aumento da oferta de emprego é acompanhada de um problema que, se não é novo, agravou-se pelas novas circunstâncias: ainda é incipiente a formação técnica da população economicamente ativa. Por isso, faltam profissionais para executar determinadas tarefas. Isso se faz sentir, inclusive, em cidades como Taquaritinga. A grande mensagem do Dia do Trabalho, comemorado mundialmente nesta terça-feira (1.º), é na verdade um chamamento. A tecnologia que se instala nos ambientes comerciais, industriais e de serviços exorta os trabalhadores à qualificação. Sem ela, fica cada dia mais difícil estabelecer-se nos novos padrões do mercado. EDITORIAL DE 28 DE ABRIL DE 2012

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