segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uso da barraca de festas opõe Igreja Católica e moradores de Vila Negri

A Câmara de Taquaritinga realizou na noite de segunda-feira (25) a segunda sessão itinerante do ano. A reunião foi no Ginásio de Esportes da Escola Maria Milani Bombarda, em Vila Negri.
O morador Carlos Gavioli usou a tribuna livre para fazer reivindicações e críticas aos vereadores. A comunidade católica do distrito e o padre Paulo César Colângelo vivem um conflito, porque neste ano não haverá quermesse na barraca da Igreja de São Bento. O assunto acabou gerando polêmica durante a sessão.
De acordo com Carlos, Vila Negri não tem um local para fazer festa de casamento, aniversário, entre outras coisas. “Quando queremos fazer alguma coisa, temos que ir para Taquaritinga porque aqui o padre não deixa usar porque é da Igreja. Ele acha que é o dono”, disse o morador.
Para ele, toda a comunidade trabalhou pela construção e a Prefeitura ajudou e nem assim tem-se um lugar para fazer festa. “Precisamos reformar o clube, que está parado. Assim, a terceira idade vai poder usar. Se nós fizemos essa barraca, podemos fazer outra. Só que o padre quer confusão”, ressaltou Carlos, indignado.
Uma comissão de vereadores e moradores foi formada para conversar sobre o assunto com o bispo Antonio Fernando Brochini. Por telefone, o NJ tentou localizar o pároco em Cândido Rodrigues e Fernandes Prestes, cidades nas quais trabalha, mas não foi encontrado nem retornou as ligações.
Além disso, o morador pediu um veículo para um grupo da terceira idade de Vila Negri ir para Taquaritinga fazer exercícios físicos. “Tem muita gente que tem vontade e não pode fazer”, afirmou.
Ele também reclamou da falta de fun-cionários para fazer a limpeza do distrito.
O subprefeito de Vila Negri, Rozendo Manoel Ultrera Martins, apresentou durante a sessão um abaixo-assinado com 188 assinaturas, em que os moradores pedem a construção de uma torre de telefonia celular, porque no distrito não há sinal.
Além dessa reivindicação, o subprefeito disse que em Vila Negri a população paga “religiosamente” as mensalidades de plano de saúde e que os mesmos não obtêm nenhum respaldo nem atendimento. Eles pedem urgência. Os pedidos foram encaminhados ao prefeito Paulo Delgado (DEM).

Nenhum comentário:

Postar um comentário