segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quem precisa de uma fonte?

Ao aprovar transferências de verbas para a realização dos Jogos Regionais, a Câmara dá votos de confiança ao prefeito Paulo Delgado (DEM), que deixou as obras para a última hora. No entanto, até mesmo os vereadores de sua base de apoio criticaram os custos da organização. O coro dos contrá-rios também se manifestou, em reunião de portas fechadas, em relação ao projeto de reurbanização da Avenida Paulo Scandar. Em vez de gastar R$ 560 mil para, entre outras coisas, instalar uma fonte decorativa, seria melhor apenas reparar as calçadas e plantar flores nos canteiros, serviços que poderiam ser executados até por funcionários concursados.
Refazer o que já está pronto seria uma providência normal se os cofres públicos estivessem abarrotados de dinheiro, o que não parece ser o caso de Taquaritinga. Enquanto se concebe “um novo cartão-postal e um dos marcos da administração”, moradores de pontos nevrálgicos da cidade que conti-nuem a enlamear os pés para entrar em casa. É o caso de se rever as prioridades, de modo a empregar o dinheiro público de uma forma mais eficiente.
EDITORIAL

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