Transfomar o biribol em esporte olímpico é um sonho do taquaritinguense Ricardo Alexandre Miguel, mais conhecido como “Dêlo”, 35 anos, atual presidente da Liga Nacional de Biribol (LNB). Outro projeto, mais fácil de pôr em prática, são as escolinhas para iniciantes.
Dêlo também é jogador: pertence à equipe de Taquaritinga, formada pelos atletas Cássio Nunes, Paulo Henrique Barbosa, André da Silva, Renato Mantovani e Paulo Sergio Casari.
Casado com Giovana Bianchi Parise Miguel, é pai da Maria Eduarda Parise Miguel. Nas horas vagas, Dêlo não dispensa uma partida, entre amigos, da modalidade que conhece há mais de uma década.
“Hoje em dia o biribol está se desenvolvendo muito no nosso País. Muita gente está praticando esse esporte.”
A seguir, leia entrevista com o presidente da LNB.
NOSSO JORNAL – Qual é a sua história com o biribol?
Dêlo – A minha história com o biribol começou em 1998, quando comecei a jogar. Até hoje pratico esportes, só que o biribol é o que eu mais gosto. Defendo a equipe de Taquaritinga e já joguei nas equipes de São Caetano do Sul e de São Bernardo do Campo. Mas atualmente estou na equipe de Taquaritinga. O biribol hoje em dia é o “top” na modalidade esportiva para mim, além de ser uma recreação.
NOSSO JORNAL – Quantos títulos já ganhou nas piscinas?
Dêlo – Já ganhei vários títulos: campeão dos Jogos Regionais de 2007 por São Bernardo do Campo; dos Jogos Abertos em 2005 e 2010, por Taquaritinga; e campeão nos Jogos Brasileiros, em 2005 e 2009, por Taquaritinga e por São Bernardo do Campo.
NJ – Você acredita que um dia o biribol será uma modalidade olímpica? Como a Liga pode trabalhar para que isso aconteça?
Dêlo – Pensando nisso, nós estamos em contato com o ex-prefeito Tato Nunes para tentar colocar o biribol na Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos. Queremos muito isso, para futuramente fazer uma olimpíada. O vice presidente da LNB é o Cássio Nunes, filho do Tato. Um dos objetivos principais seria, sem dúvida, incluir a modalidade na Confederação Brasileira e futuramente nos Jogos Olímpicos.
NJ – O biribol é praticado em quantos países?
Dêlo – Sabemos que o Brasil é o foco, pois foi criado na cidade de Birigui. Mas também tem sido praticado em alguns países sul-africanos. Estamos tentando, por meio da internet, ver com outras federações e outras ligas para tentar promover um sul-americano. Mas o lugar em que mais se pratica mesmo é no Brasil.
NJ – Que time representará Taquaritinga nos Jogos Regionais, que vão acontecer na cidade, em julho deste ano?
Dêlo – Somos seis atletas para representar Taquaritinga nos Jogos Regionais, daqui a quatro meses: Cássio Nunes, Paulo Henrique Barbosa, Renato Mantovani, André Jalinho (de Votuporanga), eu e o Túlio Simon da Silveira que é atleta, técnico e treinador da equipe.
NJ – A LNB pretende realizar um trabalho com crianças e adolescentes, para formação de futuros atletas?
Dêlo – Sim, já estamos com um projeto quase fechado para escolinhas de biribol voltadas a crianças e adultos, feminino e masculino, para agosto deste ano. Já conversamos com o atual secretário de Esportes, Marcelo Volpi, e está praticamente tudo resolvido. Com o término da reforma do Poliesportivo, nós vamos dar sequência na Secretaria de Esportes para que o biribol tenha suas escolinhas funcionando.
Outro projeto que está em andamento e quase concluído é o de incluir nos Jogos Regionais o biribol feminino, como modalidade de apresentação. Quem está encarregada de selecionar as meninas é a professora Zi (Izilda do Amaral), da Academia Nível A.
NJ – Quais os planos para este ano?
Dêlo – Temos a sequência da Copa Brasil, que é dividida em seis etapas. A primeira foi realizada no mês passado em Taquaritinga; a segunda será agora em março na cidade de São José dos Campos; depois, em abril, em Piracicaba; em agosto será em Votuporanga; outubro, em Uberaba; e, em dezembro, a última etapa será em Adamantina.
NJ – Como devem proceder os interessados na modalidade?
Dêlo – Nós estamos com o site da Liga Nacional de Biribol, que é o www.biribol com ou www.biribol.com.br. Para quem quer saber um pouco mais sobre o trabalho, basta acessar um desses sites, que estão sendo muito bem visitados. Para chegar onde estamos não podemos deixar de agradecer aos patrocinadores que vêm nos apoiando.
NATALIA GALATI
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