A professora de biologia Daniela Mazer está indignada. Na segunda-feira (14), depois de cumprir seu período matinal de trabalho na Escola Aníbal do Prado e Silva, ela encontrou totalmente riscada uma das laterias do carro que acabou de comprar. O veículo, um Ágile zero quilômetro, foi adquirido com muito esforço, “fruto de uma economia de 10 anos”.
Daniela diz que não teve problemas com alunos em sala de aula e reclama da falta de apoio na escola na tentativa de descobrir eventuais pistas que levassem ao autor do crime. “Fiquei sabendo que foi o se-gundo carro riscado nas imediações”, contou. O Aníbal fica no bairro Talavasso.
A proprietária também ouviu comentários de que o alvo era outro automóvel, ou seja, o vândalo teria atacado o carro errado. Além do boletim de ocorrência lavrado pela Polícia Militar, ela foi à Delegacia da Polícia Civil levar detalhes que podem ser úteis na investigação do caso.
“O carro tem menos de um mês de uso”, afirmou Daniela, que tem em mãos um orçamento para a repintura: cerca de R$ 2 mil. Apesar disso, ela destaca que o dano material é menor que as consequências psicológicas. Desde o dia do ataque, a professora não conseguiu voltar ao trabalho. Natural de Itápolis, é o segundo ano que ela leciona em Taquaritinga.
NILTON MORSELLI
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