segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Taquara City em foco

A partir da próxima legislatura teremos 15 vereadores ao invés dos 10 atuais. O que os munícipes ganham com isso? Nada. Neste caso específico vale uma das regras de ouro do bom senso: quantidade não significa qualidade. Antes uma dezena de bons legisladores, comprometidos com a resolução dos problemas dos cidadãos, do que uma centena deles, preocupados unicamente com seus interesses pessoais. Os beneficiados? Apenas e tão somente os 10 vereadores que ao aprovarem em segunda votação a emenda que aumenta em 50% o número dos integrantes do Legislativo Municipal de 2013 elevaram também suas chances de serem reeleitos no pleito vindouro.
Já a homenagem realizada pela Câmara aos alunos que se destacaram como “Aluno Exemplar” nos ensinos municipal, estadual e particular, entregando-lhes diplomas de mérito é merecedora de aplausos. Há que se premiar os estudantes esforçados, dedicados, que se destacam pela força de vontade, pelo amor aos estudos, pela busca de novos conhecimentos. Na vida, como na educação, deve-se levar em consideração o fundamento básico da justiça: a meritocracia. Apoiemos a elite pensante deste país. Tinha razão o filósofo Platão ao afirmar: os sábios é que devem governar, dirigir os destinos da sociedade. Nada os corrompe: a ânsia insaciável por ganhos materiais; a glória vã fundada em colunas construídas no terreno arenoso da vaidade e do amor-próprio; a ira e o ódio contra os desafetos, etc. Por isso jamais concordarei com o sistema universitário de cotas. Selecionemos os mais capazes, os mais inteligentes, os mais estudiosos através de provas objetivas. O resto é conversa mole para boi dormir da turma do “politicamente correto” e eticamente incorreto.
Os enfeites de Natal, instalados pela Prefeitura nos postes das Ruas Campos Sales e Prudente de Morais nada têm de sofisticado. Concordo em gênero, número e grau com o prefeito. Quando falta dinheiro para o peru da Ceia, é besteira atirar dinheiro pela janela comprando bolas novas para a árvore de Natal. Monta-se o velho presépio com as figuras de gesso quebradas aqui e ali, arma-se na sala o pinheiro de plástico verde comprado há três anos na loja do 1,99 e estamos conversados. Aliás, o presépio gi- gante na Praça Dr. Waldemar D´Ambrósio, junto com a Casa do Papai Noel já está de bom tamanho. O encanto do Natal continuará brilhando nos olhos da criançada que, certamente, ficará de boca aberta diante da gigantesca montagem.
No campo cultural tivemos a palestra feita pelo cardiologista Vitório Ernesto Pagliuso, sábado, na Grande Loja Maçônica Mista. O renomado psiquiatra falou sobre “A monumental obra de Freud e Viktor Frankl e a espiritualidade”. Dr. Vitório é profundo conhecedor da obra do fundador da psicanálise e admirador pessoal de Frankl, um judeu que sobreviveu à crueldade dos campos de concentração nazistas. Mesmo tendo perdido todos os seus familiares, encontrou forças para escrever livros no qual defende uma ideia simples, porém profunda e infinitamente importante: todo ser humano há que ter um sentido que o faça continuar vivendo, debalde enfrente as mais terríveis dificuldades.
PROF. GILBERTO TANNUS

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