segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Repúdio à CPMF

A falácia a que se resumiu a campanha eleitoral deste ano teve como ponto alto a discurseira sobre a redução da carga tributária. A presidente eleita Dilma Rous-seff (PT) jurava de pé junto que aliviaria o fardo do empresariado, porque a sociedade brasileira não aguentava mais tanto imposto.
Tão logo foi declarada eleita, a sucessora do Planalto começou a falar na volta da CPMF, que foi extinta três anos atrás, a contragosto de Lula. Para evitar a antipatia geral, disse que é um pedido dos governadores.
São grandes as chances do malfadado imposto ser retomado com o nome de Contribuição Social para a Saúde (CSS), uma taxa de 0,1% sobre cada transação bancária.
O brasileiro não se importaria em arcar com mais essa despesa, se tivesse certeza do bom uso do dinheiro. No entanto, isso não aconteceu nem quando foi implantada, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Ninguém tem dúvida de que os hospitais precisam de recursos, mas todos sabem que o país tem dinheiro sobrando. Basta seriedade na administração.
EDITORIAL (2)

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