segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Há 118 anos, acontecia primeiro casamento com registro em cartório

Na próxima quinta-feira (25), faz 118 anos que Vicente Gomes Teixeira da Cunha, fluminense de 40 anos, e a piracicabana Sebastiana do Espírito Santo e Silva, de apenas 15 anos, assinaram os papéis do casamento civil. Foi o primeiro registro matrimonial no cartório civil de Ribeirãozinho, antigo nome de Taquaritinga, que havia sido elevada à categoria de município em 16 de agosto de 1892.
Os noivos, com diferença de idade de 25 anos, escolheram uma sexta-feira para oficializar a união. Eram 11h da manhã. Os documentos foram preparados pelo escrivão Ananias José de Souza, contou o professor Arnaldo Ruy Pastore, historiador e dono do maior acervo sobre a trajetória da cidade.
Não se sabe se o casal teve filhos.
Antes da instalação do cartório, os casamentos, nascimentos e falecimentos aconteciam normalmente, mas eram registrados em Jaboticabal.

Menina – A primeira taquaritinguense, registrada depois da eman- cipação da cidade, foi uma menina que ganhou o nome de Mariana Pimenta da Silva. Filha de Luiza Maria Pimenta e Francisco Alves da Silva, ela nasceu no dia 17 de novembro de 1892, uma quinta-feira, às 21h. Mariana foi registrada uma semana depois, no dia 24.

Óbito – De acordo com o professor Pastore, também foi de uma menina o assentamento da primeira morte. Às 21h do dia 14 de novembro de 1892 – segunda-feira – a partida da pequena Brazilina, de apenas 11 meses de vida, deixava tristes os pais, Benedita Maria de Jesus e Manoel Ribeiro de Carvalho. O óbito foi anotado pelo escrivão Ananias no dia seguinte.
NILTON MORSELLI

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