segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A SEMANA

É hora de escrever sobre coisas gostosas. Recebi do meu amigo Padre Zezo, hoje em Agulha, uma carta e uma fotografia, que ora publico, do tempo em que fazíamos teatro amador, em Taquaritinga. A peça se chamava “O Ministro do Supremo”, e da esquerda para a direita, aparecem: Sebastião Mansur, Francisco Pereira (ambos falecidos), o Flans, ainda magro e cabeludo, e José Felipe Neto, hoje o Padre Zezo. O teatro era do grupo TACO, isto é, Teatro Amador do Círculo Operário, e o diretor da peça era o oficial de Justiça que aparece na foto, conhecido como seu Chiquinho.

Na época, Taquaritinga possuía dois grupos de teatro amador. O outro era dirigido por José Ranieri, que também atuava nas peças. Ambos os grupos possuíam dezenas de participantes e eram excelentes. Nossas exibições eram intercaladas, no palco do Cine São Pedro. O nosso grupo exibiu diversas peças, e uma de grande sucesso foi “Terra Bendita”. Essa peça foi exibida, a pedido dos montealtenses, no Clube daquela cidade. Tempo bom, a cidade exalava cultura. “Altro que”, como dizia minha avó italiana.

O dr. José Alfredo Verdério mandou-me outra foto, para lembrar o tempo em que em Taquaritinga existia uma família forense. Vou publicar também. A cada 15 dias, no posto do Mané, no km 327 da Rodovia Washington Luís, advogados, juízes, serventuários da justiça, promotores, pessoal da polícia e amigos, além de seresteiros, reuniam-se para cultivar amizade, tornar o ambiente forense gostoso, comer bem, tomar cerveja e ouvir seresta.

Da esquerda para a direita: o advogado e professor dr. Flávio Lemos; o professor Ângelo Golfredo Antônio Piva, amigo da turma; o juiz de Direito Leopoldo Monteiro Vilella; o promotor de Justiça José Ribeiro Borges; e o advogado João Jorge. Desses, apenas o dr. Leopoldo está vivo. Que saudade. É possível uma reunião dessa, nos dias de hoje? Nem pensar. Na semana que vem, publicarei a foto dos seresteiros. (Flans)

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