segunda-feira, 12 de março de 2012

Via Néctare e Maq Móveis ‘fecham’ Centro Empresarial

Duas empresas da cidade receberão oficialmente as maiores áreas do Núcleo de Desenvolvimento Integrado Nadyr de Paula Eduardo. As leis de doação dos terrenos, que juntos têm cerca de 5 alqueires, foram aprovadas na segunda-feira (5) pela Câmara Municipal.
A Maq Móveis e Via Néctare Tecnologia em Bebidas e Alimentos vão “fechar” o Centro Empresarial ocupando as últimas áreas disponíveis no empreendimento iniciado na segunda administração do prefeito Milton Nadir (PSD), entre 2001 e 2004.
O terreno cedido à Via Néctare mede 96.914,68 metros quadrados e está avaliado em R$ 989.744,04. A empresa existe na cidade desde o início da década passada, e está localizado no km 143 da Rodovia SP-333, ao lado do Centro Empresarial. Ela já possui cerca de 20 mil metros quadros no mesmo distrito industrial, onde mantém uma estação de tratamento de água.
Criada como Ogata Tecnologia Alimentar há mais de dez anos, a fábrica chegou a envasar uma famosa marca de isotônico. Foi vendida para um empresário de Matão e hoje pertence ao Grupo Proeza, de origem mexicana.
A doação da área foi uma das condições para que a empresa pudesse permanecer e expandir seus negócios na cidade. A companhia chegou a considerar a compra do prédio das antigas fábricas Peixe, que fica a poucos metros de sua sede.
Os vereadores também aprovaram a doação de 29.445,72 metros quadrados para a Indústria e Comércio de Móveis, a Maq Móveis, empresa genuinamente taquaritinguense com forte atuação no segmento de móveis escolares. O grupo mantém outras linhas de produção, como o de brinquedos de madeira, em cinco prédios espalhados pela cidade.
No terreno, avaliado em R$ 844.234,20, o empresário Roberto Ricardo da Costa pretende construir uma planta que abrigue todas as unidades.
Para viabilizar as últimas concessões, o Setor de Engenharia teve de realizar a desafetação de ruas do Centro Empresarial e com isso unir lotes menores. Agora, na próxima semana as escrituras serão lavradas em cartório, com a ressalva de que, se os empreedimentos não forem realizados, as áreas deverão ser reintegradas ao patrimônio do município.
As empresas só recebem definitivamente o terreno após 10 anos de operações. Se interromperem as operações nesse período, perdem até as edificações, conforme prevê a lei que criou o Fundo Municipal de Desenvolvimento Integrado.
NILTON MORSELLI

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