segunda-feira, 16 de maio de 2011

Professores substitutos exigem cartão-alimentação

Um assunto muito discutido na última sessão da Câmara, realizada na segunda-feira (9), foi a inclusão dos professores substitutos no cartão-alimentação, implantado pela Prefeitura em novembro do ano passado. Um grupo deles assistiu à reunião.
A exclusão causou surpresa aos vereadores. A Prefeitura alega que uma lei municipal proíbe a extensão do benefício à categoria.
Vanderlei Marsico (PTB) apresentou um requerimento ao prefeito Paulo Delgado (DEM) pedindo mais informações sobre a não conceção do cartão, no valor de R$ 120. “Se essa lei existe, podemos mudá-la”, afirmou.
“Todos nós vereadores partimos do princípio de que, quando se vota um projeto, ele favorece todos os funcionários”, observou ele, citando que o texto destaca que, excepcionalmente, até os conselheiros tutelares têm direito ao benefício.
Para o vereador, as professores substitutas “já dão poucas aulas durante o ano e ainda recebem pouco. Com certeza, vai ser um benefício de grande valia para elas”.
Amarildo Luis Rocha, o Piconzé (PPS), fez questão de dizer que gostou do requerimento e afirma que os vereadores estão indignados com a situação. “O professor substituto é contratado, trabalha para a Educação e consequentemente para a Prefeitura Municipal. Com isso, o vínculo é criado”, argumentou.

Justiça –
Piconzé propôs à presidente da Câmara, Márcia Zucchi (DEM) que o Legislativo ingresse com uma ação em juízo, se o caso não for resolvido pela administração.
Márcia informou que, de acordo com o departamento jurídico da Câmara, os professores substitutos têm, legalmente, o direito de receber. “Depende de que isso seja incluído no projeto”, observou.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores, Gilberto Fávero, o cartão-alimentação deve cobrir todo o funcionalismo e disse que vai lutar pelos docentes. “O que tiver que fazer nós vamos fazer”, disse.

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