Taquaritinga acompanhou, na semana passada, o leilão de um de seus prédios mais tradicionais, localizado na área central. Como ninguém da cidade se interessou em comprá-la, a sede social do Clube Imperial foi arrematada por R$ 700 mil pela Barbizan Empreedimentos Imobiliários, de Monte Alto, única a fazer oferta.
Além do saudosismo acerca do salão de bailes, nada se tem a lamentar. A venda pública era inevitável, diante de dívidas trabalhistas que passam da soma de meio milhão de reais. Nem os sócios podem reclamar, porque no momento oportuno eles também se ausentaram.
Até esta semana, de acordo com a Vara do Trabalho, nenhuma tentativa de embargo do leilão foi impetrada, principalmente colocando em contestação o preço pago – abaixo da avaliação. Resta desejar que o novo dono faça bom uso do imóvel, uma vez que a decisão de preservá-lo ou colocá-lo no chão é exclusivamente dele. E ninguém, em são consciência, tem o direito de impedir a modernização de Taquaritinga.
EDITORIAL
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