segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Moradores do Francisco Romano ainda podem renegociar dívida

Os mutuários e moradores que poderiam perder suas casas a partir desta semana no Conjunto Habitacional Francisco Romano, por estarem inadimplentes com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), podem ficar mais tranquilos. Mesmo que tenha terminado o prazo.
A Prefeitura comunica que as 56 pessoas sorteadas com casas no Francisco Romano que precisam fazer renegociação financiamento dos contratos com a CDHU deverão ir à Secretaria de Promoção Social. O órgão funciona das 8h às 17h, na Rua Antônio Carletto, 253, Vila Rosa.
Eles deverão levar os documentos pessoais, o contrato e os comprovante de parcelas pagas desde o recebimento da casa. A Secretaria sublinha que é necessária a apresentação do número do contrato.
O conjunto foi construído na gestão do ex-prefeito Tato Nunes (PMDB) e inaugurado no começo do mandato do ex-prefeito Sérgio Salvagni (PSDB), em 1997. O projeto acabou com o Pito Aceso, favela encravada no Jardim São Sebastião.
O empresário Tato Nunes se preocupa com a situação dos mutuários e moradores. “A obrigação da gente é encontrar uma saída para o pessoal não perder suas casas. Não queremos que Taquaritinga volte a ter favelas. Já temos tantos problemas e não vamos recriar mais um”, disse Tato.
De acordo com o secretário de Governo da Prefeitura, Félix Pereira Marques Júnior, tudo o que o CDHU quer é que os moradores façam o acerto, sem que seja necessário retirá-los de suas casas. “Agora, se não houver o acerto por parte das famílias que têm ordem de despejo no Francisco Romano, é claro que vai tramitar uma ação judicial e alguns deles perderão suas casas. Nós não temos a prerrogativa de quitação de dívidas”, afirmou Félix.
Por enquanto, a CDHU trata o assunto administrativamente. Não propôs ação judicial.
De acordo com Félix, o número de inadimplentes era maior. Ele disse que Taquaritinga foi a cidade em que mais mutuários fizeram acordos com a companhia para pagar seus débitos. “Isso me deixa satisfeito. Muita gente que tinha casa em seu nome renegociou a dívida e fez o pagamento”, contou o secretário.
A CDHU promete fazer uma reunião em breve com os moradores para um possível acerto. O NJ apurou que a prestação das casas custa em torno no R$ 40. “Os moradores que podem perder suas casas deverão ficar mais tranquilos que tudo vai ser resolvido”, completou Félix. O pagamento, porém, terá de ser feito.

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