segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dividir é a solução

Os leitores e amigos continuam trazendo causos interessantes e pitorescos acontecidos aqui em nossa cidade.
Existia há muitos anos um armazém lá no bairro Farwest. O estabelecimento também era um bar, onde os amigos se reuniam para tomar seus aperitivos e bater aquele papo. Certo domingo os fregueses conversavam animadamente, quando na porta do mercadinho parou um oveiro. O vendedor trazia em sua carroça: ovos, queijos e frangos que o dono do boteco havia lhe encomendado. Depois que recebeu as mercadorias, o comerciante foi fazer o pagamento.
– Quanto lhe devo?
– Sessenta mil cruzeiros –, respondeu o vendedor.
Como não havia aquela quantia em dinheiro no caixa, resolveu pagar com cheque. Pegou o talão, colocou sobre o balcão, pensou, pensou. A todos os fregueses ali presentes perguntou como se escrevia sessenta. Ninguém soube responder.
Ao ouvir a conversa, sua mulher pegou o talão de cheques e foi para os fundos da residência. O homem rasgou elogios à sua esposa.
– A Maria é muito inteligente e vai resolver rapidamente esse problema.
Depois de alguns minutos, dona Maria voltou trazendo dois cheques e os entregou ao vendedor.
Como também não sabia escrever sessenta, preencheu dois de trinta e liquidou o débito que seu marido tinha com o oveiro.
Angelo Bartholomeu, o Angelim, gosta de ouvir e contar causos

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