terça-feira, 31 de agosto de 2010

Chega de horário eleitoral

Mais uma vez, o horário eleitoral foi tema do editorial do Nosso Jornal. Na semana passada, registrou-se algumas considerações sobre o custo dele para o governo, bem como as diferenças nas produções. Partidos ricos contratam empresas especializadas, capazes de elaborar programas diferenciados, enquanto as agremiações políticas mais pobres apresentam montagens toscas.
Há um ponto, comum aos dois tipos de representação, que afronta ainda mais os eleitores. São as promessas enganosas. Enquanto o Tribunal Superior Eleitoral toma conta das moscas, os elefantes escapam. A lei proíbe, por exemplo, um candidato de mostrar imagens do outro. Porém, permite que os heróis da vez ludibriem os telespectadores.
Homens e mulheres que colocam seus nomes à prova misturam despreparo com desfaçatez para prometer coisas impossíveis. Candidatos a cargos legislativos (deputados e senadores) se comprometem com tudo, falam sobre tudo, como se pudessem realizar obras, como se fossem ocupantes de cadeiras executivas, no caso de venceram as eleições.
O TSE até começou a veicular anúncios explicativos sobre as atribuições de cada cargo. Mas é pouco. Deveria mesmo é proibir os candidatos de mentir. Infelizmente, grande parte da população brasileira não sabe diferenciar os papéis de cada um nas esferas de poder.

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